sábado, 8 de setembro de 2012

Grito dos Excluídos reúne cerca de 600 pessoas em Belo Horizonte


 Protesto é tradição no Dia da Independência.
Manifestantes reivindicaram a reforma agrária no Brasil.

Cerca de 600 pessoas, segundo a Polícia Militar, participaram do protesto Grito dos Excluídos, em Belo Horizonte, nesta terça-feira (7). A manifestação já virou tradição no feriado da Independência do Brasil. Representantes de organizações sociais aproveitaram as comemorações para protestar.

A concentração começou em frente à Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no bairro Santo Agostinho. De lá, os manifestantes seguiram para a região central da capital mineira.
O tema deste ano é "Onde estão os excluídos", e a principal reivindicação é a reforma agrária. Durante o protesto, foram coletadas assinaturas para um plebiscito popular. A proposta é estabelecer um limite da propriedade privada rural no Brasil.

Para o representante das pastorais sociais Emanuel Almada, a redistribuição da terra seria a solução para alguns problemas enfrentados pelo país. “A concentração de terra no Brasil é a raiz de vários problemas ambientais, econômicos e sociais, tanto no campo quanto na cidade”, disse.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (Cut-MG), Marco Antônio de Jesus, também saiu em defesa da reforma agrária. “Limitar o tamanho da terra para evitar que uns tenham terra de mais e outros de menos é importante para fazer a inclusão social”, falou.

Segundo a organização do protesto, cerca de 30 grupos sociais participaram do Grito dos Excluídos, entre eles movimentos antimanicomiais, de sem-terra, e pastorais sociais.

http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2010/09/grito-dos-excluidos-reune-cerca-de-600-pessoas-em-belo-horizonte.html

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